A mais jovem diretora da FETAEP tem 26 anos e iniciou sua trajetória sindical em 2021 – aos 23 anos – na Regional Noroeste Umuarama, no Sindicato de São Manoel – que é extensão de base do STTR de Indianópolis. Filha de agricultores familiares, Tainá sempre esteve em contato com as ações sindicais por conta do pai e dos avós, que sempre foram associados ao Sindicato.

Por conta do seu histórico e envolvimento com a causa foi convidada pelo presidente do STTR de São Manoel a assumir a coordenação de Jovens da Regional. Desde então, participou do Festival Nacional e Estadual da Juventude e de algumas atividades formativas da FETAEP, em Curitiba. Devido ao seu engajamento não demorou muito a ser indicada pela Regional a compor a nova chapa que se formava na Federação, no início de 2023, encabeçada por Alexandre Leal dos Santos.

Área de atuação – Secretária Geral e Secretaria de Juventude, de Saúde, Educação e Proteção Infantojuvenil e Meio Ambiente.

Metas – Recuperar e resgatar a essência de militância da juventude do Movimento Sindical. Para isso, pretende trabalhar pela formação política dos jovens de modo a despertar a consciência política – tanto na esfera sindical quanto na pessoal. Para tal, ela cita a importância do programa Jovem Saber da CONTAG que, além de fortalecer a organização da juventude rural, estimula sua participação na vida comunitária e na luta sindical.

Além disso, Tainá Guanini afirma que é preciso focar na luta pela sucessão rural – que envolve praticamente todas as secretarias da FETAEP, visto que para o jovem permanecer no campo com qualidade de vida – além do acesso à terra, renda e ao trabalho – é preciso ter saúde e educação de qualidade, assim como gratuita. “Tudo isso, é claro, com a valorização da criança e do adolescente e com conservação ambiental”, menciona pontuando ainda a necessidade de criar um Plano Estadual de Sucessão Rural para a Juventude a partir da sistematização do último Festival da Juventude, realizado em 2023.

Outra meta apontada por Tainá é trabalhar em prol da diversidade no Paraná, que possui uma juventude oriunda não apenas das propriedades rurais tradicionais, mas também das comunidades quilombolas, indígenas e dos assentamentos.