terça-feira, 27 de setembro de 2016
“Além de tecnologia, olericultor tem que ter planejamento”
Palestra com o engenheiro agrônomo do Emater, Iniberto Hamerschmidt, orientou participantes do Coletivo com relação à diversificação de pequenas propriedades com olerícolas.
Diversificação de pequenas propriedades rurais com a produção de olerícolas foi tema de palestra no coletivo de Agrícola da FETAEP. O engenheiro agrônomo e coordenador estadual de Olericultura do Emater, Iniberto Hamerschmidt, repassou uma série de orientações aos dirigentes presentes. O destaque ficou com o quesito planejamento. “Olericultura é uma atividade que pode ser muito lucrativa desde que devidamente planejada. Não dá para cair de cabeça num determinado cultivo porque o preço está bom, pois é muito arriscado. Afinal, os valores são muito voláteis e variam de acordo com a produção. Se tivermos uma super produção ficamos no prejuízo”, disse.
Atualmente, segundo ele, há 30 espécies de olerícolas que podem ser cultivadas em escala comercial. Dessas, há duas maneiras de se produzir: a convencional e a orgânica. “A produção convencional ainda predomina, cerca de 99%, porém a orgânica representa um grande diferencial para quem está querendo entrar em um mercado pouco explorado”, afirmou Iniberto. A produção orgânica, continua ele, além de agregar valor ao produto, tem todo o apelo da produção saudável que está em alta. Apesar de algumas dificuldades, como a burocracia em torno da certificação, os rendimentos têm sido altos e, em alguns casos, superando a bovinocultura