Um agricultor que julgar ou suspeitar necessária a utilização de agrotóxicos em sua lavoura deverá consultar um engenheiro agrônomo ou um técnico agrícola para que ele identifique, ou não, a praga ou doença presente na lavoura. Somente após a avaliação e a prescrição do profissional é que o agricultor poderá utilizar o agrotóxico em sua propriedade. O alerta é da Federação dos Trabalhadores no Estado do Paraná (Fetaep).

Recentemente, o Conselho de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paraná (CREA-PR) enviou um ofício a alguns agricultores familiares questionando o fato de que eles não estão informando quem são os responsáveis pela propriedade no ponto de vista agronômico. Portanto, a Fetaep salienta que aqueles que não seguirem as orientações dos profissionais da área de agronomia e as instruções de utilização do agrotóxico contidas nos rótulos dos produtos poderão ser alvos de penalidades por parte dos órgãos fiscalizadores.

O CREA-PR, através de uma concessão do Governo Federal, tem autonomia para fiscalizar as atividades desenvolvidas pelos profissionais que identificam pragas e doenças nas lavouras, assim como aqueles que fazem a recomendação de agrotóxico. Além do CREA, o Departamento de Fiscalização (DEFIS) da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (SEAB) também é responsável pela correta utilização de agrotóxicos.  

Para evitar futuros prejuízos, não apenas financeiros pelo não cumprimento da Lei de Agrotóxicos, mas também pensando na produção de alimentos saudáveis, com menores custos devido à utilização correta de agrotóxicos, a Fetaep recomenda que a assistência técnica seja sempre procurada.

Para isso, agricultores podem procurar a Emater, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de seu município, a Firma de Planejamento Agrícola ou então os técnicos das Cooperativas.