Em Curitiba, na sede da Fetaep, membros da Comissão de Assalariados se reuniram no dia 19 de novembro para debater as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho, dos Acordos Coletivos, assim como os índices de reajuste para a CCT geral e para a da cana. Segundo o tesoureiro geral da Fetaep e diretor do departamento de Assalariados, Jairo Correa, o índice definido foi o INPC mais um aumento real de 2,5% sobre o piso pedido pela categoria no ano passado, no valor de R$ 714,56. Todas as decisões que saíram da Comissão deverão ser apresentadas durante a assembleia geral de fevereiro.

Uma das demandas que surgiu do encontro foi a de aumentar a pressão sobre o INSS e sobre a Receita Federal para que eles emitam uma GFip simplificada (Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência SocialA Comissão também aprovou o envio a todos os STTR´s um documento recomendatório sobre como os dirigentes devem proceder perante o patronal durante as negociações. “Visamos uma boa negociação com a conquista de mais benefícios ao trabalhador”, diz.

De acordo com o presidente da Fetaep, Ademir Mueller, que também acompanhou a reunião da Comissão, a Federação tem noção de que não é fácil lidar com o patronal e de que na maioria das vezes é preciso brigar para a conquista de um benefício. “No entanto, reconhecemos o trabalho de vocês na base e já estamos percebendo uma significativa melhora em nossas negociações”, elogia.) para facilitar o recolhimento das contribuições desses trabalhadores. “Tal medida facilitaria em muito a vida do agricultor familiar e também do assalariado”, comenta Correa.