Notícia

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

FETAEP continua acompanhando desalojados da Usina do Baixo Iguaçu

A Federação segue participando das reuniões e cobrando agilidade.

As desapropriações das terras das famílias de agricultores em torno da construção da Usina do Baixo Iguaçu (Sudoeste) ainda estão sendo tema de discussões entre as entidades envolvidas, entre elas a FETAEP. No dia 14 de setembro, o secretário de Política Agrícola da FETAEP, Marcos Brambilla, esteve presente na reunião realizada em Curitiba, sob a mediação do chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni.

 O encontro teve como propósito cobrar da Neoenergia – empresa responsável pela construção - um posicionamento acerca dos prazos para pagamento das indenizações. Além disso, a empresa terá até o dia 5 de outubro para adquirir ou apresentar o compromisso de compra de uma área que pode ser usada para relocação de agricultores atingidos. Três opções foram apresentadas pelo grupo que representa os atingidos aos representantes do consórcio. As terras ficam em Catanduvas, Toledo e Corbélia.

Segundo Brambilla, as famílias querem ser realocadas em um raio de até 100 km de onde será construída a Usina, enquanto que a Neoenergia apresentou áreas em regiões mais distantes. “A partir de agora, a usina assumiu o compromisso de visitar e avaliar outras possibilidades de compras”, disse.

 Além da FETAEP, o encontro teve a presença do procurador Olympio de Sá Sotto Maior, do Ministério Público do Paraná, da defensora pública Camile Costa e dos deputados estaduais Luiz Claudio Romanelli e Nelson Luersen, além de executivos da Neoenergia e representantes dos proprietários de terras que serão atingidas. A COPEL, por uma demanda da FETAEP desde o primeiro encontro realizado em maio, passou a fazer parte do processo e também esteve presente. “A partir de agora a Copel vai passar a avaliará as propriedades. Afinal, como uma das acionistas da Usina – mesmo que minoritária – ela também é responsável pela obra e tem plenas condições de tocar um projeto de desapropriação de terras desse porte”, comenta o secretário da FETAEP.