quinta-feira, 01 de fevereiro de 2018
FETAEP realiza Seminário de Assalariamento Rural
Além de preparar a pauta para as negociações salariais de 2018, Seminário debaterá os pontos negativos que entraram em vigor com a reforma trabalhista
Será realizado pela FETAEP (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná), entre os dias 08 e 09 de fevereiro, o Seminário sobre Assalariamento Rural, tendo como tema a Lei 13.467/2017, aprovada no ano passado na reforma trabalhista, e as negociações coletivas. O evento, que acontecerá em Curitiba, no Hotel Nacional Inn, contará com a presença de 40 dirigentes sindicais e terá como objetivo criar a pauta das convenções e dos acordos coletivos do MSTTR (Movimento Sindical dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais do Paraná) para o ano de 2018.
Nesse encontro os dirigentes debaterão alguns pontos da reforma trabalhista que ainda prejudicam os trabalhadores. Após o debate, irão avaliar o que deve e o que não deve entrar na pauta de negociações coletiva que será apresentada à classe patronal rural de todo o Estado. O secretário de Assalariados(as) Rurais e de Previdência Social da FETAEP, Carlos Gabiatto, ressalta que a FETAEP procura sempre inserir em suas convenções “enquanto entidade representativa dos trabalhadores tanto na base, quanto no Sindicato ou na Federação. Temos como principal objetivo sempre buscar alternativas de melhorias para as condições de vida e de renda desses trabalhadores.”
Outra questão que será abordada é a da sustentabilidade do Movimento Sindical, já que a reforma trabalhista torna facultativo o pagamento da contribuição sindical. A FETAEP espera que esses dois dias rendam bons debates entre seus dirigentes e que eles contribuam com a pauta, para que ela venha a atender de fato os trabalhadores rurais mesmo diante da atual realidade.
“Sabemos das dificuldades que encontraremos nesse ano de 2018 por conta da reforma trabalhista, que deixou o trabalhador muito vulnerável. Por conta disso, é que precisamos estar com as pautas afinadas e em consonância com os anseios da categoria trabalhadora rural”, pondera Gabiatto.