Foto: Jonathan Campos/Agrifamiliar Gazeta do Povo

O Ministério da Agricultura (Mapa) publicou nesta terça-feira (11) a Instrução Normativa nº 52 que reconhece o Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação, juntamente com os estados do Acre, Rio Grande do Sul, Rondônia e regiões do Amazonas e de Mato Grosso. A medida assinada pela ministra da Agricultura Tereza Cristina é mais uma etapa para o reconhecimento internacional por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), prevista para ocorrer em maio de 2021. Agora o Mapa deve encaminhar ainda este mês a solicitação à OIE para que o Paraná seja reconhecimento internacionalmente como área livre de aftosa sem vacinação.

“A conquista desse status valoriza a pecuária paranaense, confere maior sanidade e credibilidade à produção animal do estado. Trata-se de um protocolo direcionado aos bovinos, mas com benefícios colaterais à suinocultura, avicultura e produtos derivados de origem animal que tem forte presença da agricultura familiar”, comemora Marcos Brambilla, presidente da Fetaep. De acordo com o dirigente, a status de livre de febre aftosa sem vacina estreia uma “nova e promissora” era na pecuária paranaense.

O Paraná foi autorizado pelo governo federal a suspender a vacinação contra a febre aftosa de bovinos e búfalos em outubro de 2019. Isso ocorreu após a comprovação da qualidade do sistema de vigilância em saúde animal do estado. Em substituição às campanhas de vacinação, que ocorriam desde 1965, foi implantada a Campanha de Atualização de Rebanhos, por meio da Portaria número 332/2019, da Adapar. De acordo com a IN 52 o ingresso de bovinos e bubalinos nas áreas contempladas pela nova norma devem obedecer aos critérios dispostos nas INs nº 37, de 27 de dezembro de 2019, e 23, de 29 de abril de 2020, ambas da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa.