sexta-feira, 04 de fevereiro de 2011
Secretário Estadual da Agricultura em sintonia com anseios da Fetaep
Norberto Ortigara recebeu diretoria executiva da Fetaep na última terça-feira, dia 1°
A diretoria executiva da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Paraná (Fetaep) saiu satisfeita da primeira agenda do ano com o novo secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, realizada na última terça-feira (dia 01). Em uma visita de cortesia ao secretário, os dirigentes sindicais – Ademir Mueller, Mário Plefk, Jairo Correa, Aristeu Ribeiro, Mercedes Demore e Marcos Brambilla - salientaram pontos importantes para a manutenção de algumas parcerias com o governo do Estado e também debateram algumas políticas públicas necessárias aos trabalhadores rurais.
Ortigara acordou com vários quesitos levantados pela Fetaep, demonstrando estar em sintonia com os anseios dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. “Saímos satisfeitos e confiantes em sua gestão, principalmente pelo fato de Norberto não ser político e sim uma pessoa da área agrícola que compreende as necessidades da classe”, comentou o presidente da Fetaep, Ademir Mueller.
Após ouvir as considerações da Fetaep, Norberto disse que irá averiguar os fatos trazidos e já adiantou que se for preciso mexer em comandos fará com toda a certeza. “A política tem que se adequar à realidade daquele que precisa e não seguir a ideologia daquele que gere”, destacou o secretário. Quanto às demandas que cabem consulta ao governador, Ortigara se comprometeu a levar ao conhecimento de Beto Richa. Entre elas, o convidará para participar da próxima assembleia da Fetaep, no dia 25 de fevereiro - quando deverão se reunir mais de 100 dirigentes sindicais do interior do Paraná na Federação.
Demandas da Fetaep
Dentre os pontos debatidos durante o encontro, que durou pouco mais de uma hora, Ademir Mueller ressaltou a importância da manutenção da parceria com a Emater, que atualmente disponibiliza 11 técnicos que atendem às demandas das 10 regionais da Federação e também da própria sede, em Curitiba. “Esses profissionais nos assessoram em diversos temas relacionados ao setor rural e a atuação deles tem ajudado em muito na construção de políticas voltadas aos trabalhadores”, comentou.
A Fetaep também levou ao conhecimento de Ortigara alguns problemas que vem enfrentando com relação ao crédito fundiário. “Estamos sentindo que algumas esferas envolvidas com a concessão do crédito estão tentando bloquear a ação da Fetaep devido algumas divergências ideológicas”, informou Mueller. Para a Fetaep, continuou ele, os trabalhadores que querem terra para trabalhar devem ter um projeto de vida de permanência no campo e, um dos meios mais viáveis para isso, é a política de crédito fundiário. “No entanto, o trâmite para a concessão do benefício tem sido excessivamente burocrático e demorado – o que tem prejudicado a aquisição de terras por parte dos trabalhadores rurais”, alega.
Outra questão levantada pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura foi o excesso de participantes que atuam no Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Cedraf) e da pouca representatividade que é dada às entidades do meio rural. “Percebemos entidades com pouca representação com muito espaço, enquanto outras de maior porte com direito a apenas uma vaga”, salientou. A Fetaep propôs ao secretário que leve o equilíbrio ao Cedraf.
Informes da Seab
Ortigara afirmou que os programas como o crédito fundiário, o fundo de aval e o trator solidário serão ampliados, como no caso da subvenção ao prêmio do seguro rural. A intenção do governo do Estado é estendê-la também para o milho. Atualmente, o trigo recebe essa subvenção por parte do governo estadual, que complementa a subvenção dada pelo governo federal. “À medida que o governo federal ampliar a subvenção, vamos acompanhá-lo” afirmou o secretário. “O Fundo de Aval e os financiamentos ao agricultor pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) terão continuidade”.
Ortigara acordou com vários quesitos levantados pela Fetaep, demonstrando estar em sintonia com os anseios dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. “Saímos satisfeitos e confiantes em sua gestão, principalmente pelo fato de Norberto não ser político e sim uma pessoa da área agrícola que compreende as necessidades da classe”, comentou o presidente da Fetaep, Ademir Mueller.
Após ouvir as considerações da Fetaep, Norberto disse que irá averiguar os fatos trazidos e já adiantou que se for preciso mexer em comandos fará com toda a certeza. “A política tem que se adequar à realidade daquele que precisa e não seguir a ideologia daquele que gere”, destacou o secretário. Quanto às demandas que cabem consulta ao governador, Ortigara se comprometeu a levar ao conhecimento de Beto Richa. Entre elas, o convidará para participar da próxima assembleia da Fetaep, no dia 25 de fevereiro - quando deverão se reunir mais de 100 dirigentes sindicais do interior do Paraná na Federação.
Demandas da Fetaep
Dentre os pontos debatidos durante o encontro, que durou pouco mais de uma hora, Ademir Mueller ressaltou a importância da manutenção da parceria com a Emater, que atualmente disponibiliza 11 técnicos que atendem às demandas das 10 regionais da Federação e também da própria sede, em Curitiba. “Esses profissionais nos assessoram em diversos temas relacionados ao setor rural e a atuação deles tem ajudado em muito na construção de políticas voltadas aos trabalhadores”, comentou.
A Fetaep também levou ao conhecimento de Ortigara alguns problemas que vem enfrentando com relação ao crédito fundiário. “Estamos sentindo que algumas esferas envolvidas com a concessão do crédito estão tentando bloquear a ação da Fetaep devido algumas divergências ideológicas”, informou Mueller. Para a Fetaep, continuou ele, os trabalhadores que querem terra para trabalhar devem ter um projeto de vida de permanência no campo e, um dos meios mais viáveis para isso, é a política de crédito fundiário. “No entanto, o trâmite para a concessão do benefício tem sido excessivamente burocrático e demorado – o que tem prejudicado a aquisição de terras por parte dos trabalhadores rurais”, alega.
Outra questão levantada pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura foi o excesso de participantes que atuam no Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Cedraf) e da pouca representatividade que é dada às entidades do meio rural. “Percebemos entidades com pouca representação com muito espaço, enquanto outras de maior porte com direito a apenas uma vaga”, salientou. A Fetaep propôs ao secretário que leve o equilíbrio ao Cedraf.
Informes da Seab
Ortigara afirmou que os programas como o crédito fundiário, o fundo de aval e o trator solidário serão ampliados, como no caso da subvenção ao prêmio do seguro rural. A intenção do governo do Estado é estendê-la também para o milho. Atualmente, o trigo recebe essa subvenção por parte do governo estadual, que complementa a subvenção dada pelo governo federal. “À medida que o governo federal ampliar a subvenção, vamos acompanhá-lo” afirmou o secretário. “O Fundo de Aval e os financiamentos ao agricultor pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) terão continuidade”.