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sexta-feira, 18 de março de 2022

Seminário nacional discute paridade e participação feminina no movimento sindical

Este é um marco na trajetória das mulheres e um avanço na democracia interna do movimento sindical

Nesta semana aconteceu em Brasília o seminário nacional Paridade: Princípio de igualdade e os Desafios para sua Implementação. É a primeira vez que a CONTAG traz o tema da Paridade, envolvendo presidentes e presidentas e secretárias de Mulheres das Federações, com o objetivo de aprofundar sobre os avanços e desafios para implementar a paridade e a participação política efetiva das mulheres no sistema confederativo. A Fetaep esteve presente ao evento, representada pela secretária de mulheres Ivone Francisca de Souza e o secretário administrativo Amauri Denck.

“Dialogar sobre a implementação da paridade de gênero é entender que para avançar na democracia do nosso país é preciso compreender a necessidade e a importância da inclusão das mulheres nos espaços políticos. Assim teremos um país mais justo e igualitário”, comenta Ivone. Este é, segundo ela, um marco na trajetória das mulheres e mais um avanço na democracia interna do movimento sindical. “As políticas públicas precisam ser cada vez mais adaptadas à realidade rural e chegar de fato para beneficiar mais mulheres e de maneira a serem compreendidas por todos.”

A história da Fetaep, construída ao longo dos seus 58 anos, tem a marca das lutas por democracia e igualdade, fortalecida com a sindicalização e participação das mulheres trabalhadoras rurais. Nesse percurso histórico, a implementação da paridade significa um passo importante para democratizar as relações de poder no movimento sindical. Essa iniciativa fez mudar o perfil do movimento sindical de trabalhadores e trabalhadoras rurais (MSTTR), que ampliou sua plataforma de lutas, introduzindo novas ações e temas em sua agenda política.

Muitos são os desafios para fazer avançar a democracia e a igualdade no movimento sindical. Considerando a história construída nesses anos e nossa maturidade política, comemoramos a aprovação da paridade participativa de gênero no movimento. “Alimentar a luta faz florescer a democracia. Sem as mulheres a luta é pela metade”, comenta.