quarta-feira, 09 de setembro de 2020
Serão três módulos, transmitidos pelo Youtube do IDR-Paraná nos dias 10, 17 e 24 de setembro
Cultivo de abacaxi é tema de workshop online
Foto: Divulgação IDR/PR
A produção de abacaxi é uma atividade que pode ser uma opção lucrativa para muitos agricultores. Atualmente a área com a fruta no Paraná é de 585 hectares concentrados, principalmente, na região Noroeste do estado. Para discutir o mercado e aspectos da produção, a UEM (Universidade Estadual de Maringá), a Fetaep (Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Paraná), Ceasa (Centrais de Abastecimento do Paraná) e o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná - Iapar-Emater) vão realizar um workshop, online, sobre o tema. Serão três módulos, transmitidos pelo canal do IDR-Paraná no Youtube nos dias 10, 17 e 24 de setembro, a partir das 9 horas.
A cultura do abacaxi exige algumas práticas de manejo de solo e das plantas para alcançar o resultado esperado. De acordo com Sílvio Ferrari, do IDR-Paraná de Dr. Camargo e Maringá, a margem lucrativa da cultura é grande, quando comparada à de outras lavouras. Segundo levantamentos dos extensionistas do IDR-Paraná, a receita média de um hectare de abacaxi é de R$ 40.000, contra um custo de R$23.565. "Poucas atividades na agricultura dão esse lucro", observou Ferrari.
Oportunidade
Os plantios no estado vêm apresentando produtividade entre 30 e 40 toneladas por hectare. As variedades Pérola, Jupi e Smooth Cayenne são as mais plantadas, mas a Embrapa vem divulgando novas cultivares. Santa Isabel do Ivaí e Santa Mônica são os municípios onde o cultivo de abacaxi está mais desenvolvido. "O abacaxi adapta-se bem a solos arenosos e argilosos, desde que não sejam compactados e que tenham boa fertilidade", explicou Ferrari. Ele acrescentou que a qualidade das mudas é fundamental para o sucesso do plantio e que os principais problemas enfrentados pelos produtores são a fusariose, doença fúngica, e a cochonilha, uma praga que ataca os pés de abacaxi. "Daí a importância de o produtor adotar boas práticas de manejo", explicou. Ferrari lembra ainda que devido ao clima do Paraná, os produtores conseguem programar a produção para o primeiro semestre do ano. Dessa maneira, conseguem preço médio mais alto, em virtude da baixa oferta da fruta no país nesse período.
Os plantios no estado vêm apresentando produtividade entre 30 e 40 toneladas por hectare. As variedades Pérola, Jupi e Smooth Cayenne são as mais plantadas, mas a Embrapa vem divulgando novas cultivares. Santa Isabel do Ivaí e Santa Mônica são os municípios onde o cultivo de abacaxi está mais desenvolvido. "O abacaxi adapta-se bem a solos arenosos e argilosos, desde que não sejam compactados e que tenham boa fertilidade", explicou Ferrari. Ele acrescentou que a qualidade das mudas é fundamental para o sucesso do plantio e que os principais problemas enfrentados pelos produtores são a fusariose, doença fúngica, e a cochonilha, uma praga que ataca os pés de abacaxi. "Daí a importância de o produtor adotar boas práticas de manejo", explicou. Ferrari lembra ainda que devido ao clima do Paraná, os produtores conseguem programar a produção para o primeiro semestre do ano. Dessa maneira, conseguem preço médio mais alto, em virtude da baixa oferta da fruta no país nesse período.
Abacaxi no mundo
A Nigéria é o país com maior área de plantio de abacaxi, 200 mil ha, mas a produtividade fica abaixo de 10 ton/ha. A Costa Rica é o maior produtor mundial da fruta, 3,4 milhões de toneladas, seguida das Filipinas (2,7 milhões de toneladas) e do Brasil (2,6 milhões de toneladas). A área brasileira chega a 71.500 ha e alguns produtores da Bahia conseguem colher até 60 ton/ha. A quase totalidade da produção do Brasil é destinada ao mercado interno. Mas no primeiro trimestre do ano passado o país exportou 265 toneladas de abacaxi, enquanto que no mesmo período deste ano as vendas para o exterior somaram 505 toneladas, segundo dados da Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados. O mercado externo, com melhores preços, é um filão a ser explorado pelos produtores.
A Nigéria é o país com maior área de plantio de abacaxi, 200 mil ha, mas a produtividade fica abaixo de 10 ton/ha. A Costa Rica é o maior produtor mundial da fruta, 3,4 milhões de toneladas, seguida das Filipinas (2,7 milhões de toneladas) e do Brasil (2,6 milhões de toneladas). A área brasileira chega a 71.500 ha e alguns produtores da Bahia conseguem colher até 60 ton/ha. A quase totalidade da produção do Brasil é destinada ao mercado interno. Mas no primeiro trimestre do ano passado o país exportou 265 toneladas de abacaxi, enquanto que no mesmo período deste ano as vendas para o exterior somaram 505 toneladas, segundo dados da Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados. O mercado externo, com melhores preços, é um filão a ser explorado pelos produtores.
Com Informações de IDR-PR (emater.pr.gov.br)